3 resultados para Psoriasis, cardiovascular risk, cardiovascular disease, diabetes mellitus type 2 .

em RUN (Repositório da Universidade Nova de Lisboa) - FCT (Faculdade de Cienecias e Technologia), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Portugal


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RESUMO - A (no) adeso teraputica um problema mundial que, para alm de afetar diretamente a sade dos indivduos, afeta tambm os recursos econmicos e sociais. Apesar da importncia em aderir teraputica, largamente fundamentada na evidncia cientfica, facto que, em muitos casos, os doentes no o fazem. Assim, estudar as questes relacionadas com a adeso tem vindo a ganhar cada vez mais relevncia e atualmente constitui um desafio para os sistemas de sade, pois os mecanismos envolvidos no comportamento de adeso dos indivduos so complexos. Deste modo, com este estudo pretendeu-se caracterizar uma amostra de indivduos com diabetes mellitus tipo 2 e relacionar o seu nvel de adeso teraputica medicamentosa com os fatores de no adeso. Este estudo foi desenvolvido no Agrupamento de Centros de Sade (ACES) Almada e Seixal e nele participaram 151 diabticos tipo 2. Para a recolha de dados utilizou-se o Questionrio de Identificao de Fatores de No Adeso adaptado de Cabral e Silva (2010) e a Medida de Adeso aos Tratamentos de Delgado e Lima (2001). Os resultados mostraram um perfil de participantes maioritariamente idosos, reformados, do gnero feminino, casados, com o ensino primrio completo, rendimento mensal entre 301-1000 euros e tendencialmente aderentes teraputica medicamentosa. O (i) esquecimento, o (ii) preo da medicao, o (iii) nmero elevado de medicamentos para tomar de uma vez s, no perceber bem o que deve tomar e como e (v) adormecer antes da toma foram os fatores de no adeso relatados com mais frequncia. Foram encontradas relaes significativas entre o nvel de adeso e o esquecimento, o preo da medicao o nmero elevado de medicamentos para tomar de uma vez s e adormecer antes da toma. No encontrmos relaes significativas entre o nvel de adeso e os dados sociodemogrficos, os fatores teraputicos e o fator de no adeso no perceber bem o que deve tomar e como. No presente estudo so discutidos os resultados obtidos, consideradas algumas limitaes e efetuadas propostas de investigaes futuras.

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RESUMO - Introduo: A Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) tem uma elevada prevalncia em todo o mundo, com impacto significativo a nvel de Sade Pblica, na vida dos doentes e nos custos que lhe so associados. O Patiente Activation Measure 13 (PAM13) um questionrio que possibilita a avaliao das crenas, conhecimentos, motivao e capacidades de uma pessoa em relao sua sade; pelo que a sua utilizao na DM2 pertinente. Objetivos: Traduzir o PAM 13, verso curta, para Portugus de Portugal; Estabelecer as propriedades psicomtricas da verso Portuguesa do PAM 13 (PAM13-P); Validar a PAM 13-P num grupo de pessoas com DM2. Material e mtodos: O processo de traduo e adaptao cultural do questionrio foi composto pelas fases: 1-Traduo, 2-Reconciliao e sntese, 3-Back translation, 4-Rever e sintetizar a Back translation, 5-Harmonizao, 6-Reviso do comit de peritos, 7-Cognitive debriefing e 8-Avaliao final. Para validar o PAM13-P realizou-se um estudo observacional transversal analtico com uma amostra de convenincia, de pessoas com DM2, seguidas na Associao Protectora dos Diabticos de Portugal. O questionrio foi de autopreenchimento e foi consultado o processo clnico para obteno da HbA1c. O tratamento estatstico foi realizado atravs do SPSS 21 e Winsteps v3.8.1. Resultados e discusso: O processo de traduo e adaptao cultural foi realizado de acordo com as guidelines. Foram realizados 3 painis de e-Delphi, com 21 participantes de reas distintas, tendo-se obtido bons nveis de concordncia. As principais modificaes realizadas ao questionrio foram a simplificao da linguagem e dos itens, obtendo-se as equivalncias necessrias. O PAM13-P foi aplicado a 201 pessoas, sendo que a taxa de resposta foi de 83%. Na amostra analisada 57.3% eram homens. Obtiveram-se as mdias de idade 67.1 anos e de durao de diabetes 17.3 anos. A mdia do score do PAM foi 58.510.1(41.8-90.5) pontos e 49,7% da amostra estava no nvel 3 de ativao. Relativamente aos itens verificou-se que os itens mais difceis foram o 13(56.1) e o 8(55.4) e o com menor dificuldade foi 4(38.5). As categorias de resposta tiveram um bom ajuste ao Modelo de Rasch. O ajustamento dos itens foi infit entre 0.779-1.177 e outfit entre 0.794-1.315. A fiabilidade dos indivduos variou entre 0.77(real) e 0.83(modelo) e dos itens foi de 0.97 (real e modelo). O Alfa de Cronbach foi bom (=0.82). Estas estatsticas foram semelhantes aos da validao do PAM13. Existiu uma relao entre o score do PAM e os itens de validao em 51%. Das variveis analisadas, existia um relao do nvel de ativao com a idade e com a HbA1c. Concluses: O PAM13-P foi traduzido e adaptado culturalmente para Portugus e foi validado em pessoas com DM2, sendo as propriedades psicomtricas boas.

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RESUMO - Introduo: A diabetes mellitus e a hipertenso arterial so problemas de sade de elevada prevalncia em Portugal. A sua distribuio geogrfica e social pouco conhecida, comprometendo o desenho e implementao de polticas de sade. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a existncia das desigualdades socioeconmicas na prevalncia de diabetes mellitus tipo 2 e de hipertenso arterial, na populao residente na regio Norte de Portugal, no ano de 2013. Mtodos: Foi realizado um estudo ecolgico que analisou as 2028 freguesias da regio Norte. Os dados foram obtidos atravs do Sistema de Informao das Administraes Regionais de Sade e do Censos 2011. A associao entre os indicadores socioeconmicos e a prevalncia destas doenas foi medida atravs da diferena de prevalncias, do risco atribuvel populacional, do ndice relativo de desigualdades e pelo coeficiente de regresso. Resultados: A prevalncia de diabetes mellitus tipo 2 e hipertenso arterial foi de 6,16% e 19,35%, respetivamente, e apresentou uma distribuio heterognea entre freguesias (variando entre 0%-23,7% para a diabetes e 2,8%-66,7% para a hipertenso). A prevalncia de ambas as doenas estava significativamente associada com o baixo nvel educacional, baixa atividade em sector tercirio, desemprego e baixo rendimento (com diferena de prevalncias entre decis opostos de at 1,3% na diabetes e at 5,3% na hipertenso). Os determinantes socioeconmicos foram responsveis at 20% da prevalncia destas doenas na populao. Concluso: Estes resultados demonstram a existncia de uma distribuio socioeconmica e geogrfica heterogneas e a necessidade de criao de polticas de sade que atuem nas freguesias menos favorecidas.